top of page

Euvaldo Leal Serravalle 

 

Vista atual da entrada (antigamente tinha uma leve curva à direita)

 

 

Casa Grande: o que antes era nossa casa hoje é um estábulo para cavalos

Vista aérea atualizada da Fazenda de Camboatá

 

Nascido xx/xx/xxxx

Falecido: 18/09/1997
Filho de Raphael Serravalle e Dona Albertina Leal Serravalle.
Casado com Steffa Modric Serravalle

 

Árvore genealógica:



Filha: Sônia

Neta: Cíntia
Neto: Carlos
Neta: Cristiane
bisneto: Fábio

tataraneta: Letícia
bisneta: Taís
bisneta: Milena

Filha: Suzana
Neta: Karina
bisneto:Lucas

bisneta: Carolina
Neto:Ricardo
Neta:Vanessa

Filho: Euvaldo Filho
Neto: Bruno
Bisneto: Bruno Filho

Bisneto: Rodrigo
Neto: Euvaldo Neto
Bisneto Raphael

Bisneta: Ariella
Neto: Elder

Filha: Rebecca
Neta: Ruth
Bisneta: Jade



Memórias eternas:

- Relato do neto Ricardo Serravalle Guimarães:

   

"Meu avô... difícil escrever sem me emocionar. Lembro que ele tinha uma foto enorme de meu bisavô Raphael que ficava pendurada em seu quarto, conversei pouco com ele sobre meu bisavô, mas ficava claro o orgulho e saudade que ele sentia dos seus pais nas poucas vezes em que tocamos no assunto.

Seu Vavá como era conhecido entre os amigos, era uma pessoa adorável, bem humorada,  fazia piada com tudo, até em tempo ruim. Era um avô querido e adorado pelos netos, lembro que contávamos os dias para irmos a fazenda de Camboatá (em Mata de São João/BA) para encontrar com toda a família, primos, tios, avós. Era uma grande farra, as festas, a comilança, o convívio com os amigos, até Raul Seixas (o cantor) ia muito lá pra fazenda se refugiar (as famílias eram muito amigas) e ficávamos vendo ele cantar na varanda cercado de nossa família e funcionários, e de dia tomando cachaça na vendinha que ficava na frente da cancela de entrada de Camboatá. Era uma farra, uma aventura que agradeço a Deus ter tido a oportunidade de vivenciar.
Meu avô nos acordava bem cedo para irmos tomar leite tirado na hora da teta da vaca no curral, acordávamos 05h da manhã, colocávamos o Nescau no copo e íamos nos deliciar com leite fresco.
Lembro com muito carinho dos passeios a cavalo por toda a fazenda, das histórias que ele nos contava, do "gato-do-mato", da "lama da morte", da "ladeira da morte", esta que realmente existia no fundo de nossa cerâmica, fruto das escavações de barro. Era uma ladeira enorme que tentávamos a todo custo subir e poucas vezes conseguíamos. Isso me faz lembrar também da "arabaca", um fusca sem a carroceria e cercado com tubos de pvc criado para as explorações com os netos pelas fazendas.
Cada um de nós tinha um cavalo, o de meu avô chamava-se Fidalgo, um cavalo marrom, forte e bastante alto mesmo para os adultos, meu avô cavalgava elegante e parecia um rei em cima de seu companheiro.
São tantas lembranças... todas muito boas e saudosas. Meu avô foi uma pessoa muito marcante para mim, esteve presente em uma fase muito importante, infelizmente já no final de sua vida passou por momentos muito difíceis até de se comentar.
Sei que ele não foi tão perfeito, mas nada apagou nem apagará a imagem que tenho dele. Me comparando hoje com ele percebo que, mesmo com uma idade já mais avançada, ele possuía uma vitalidade enorme. Era um boêmio, um sonhador.
Tenho ainda uma grande e forte lembrança. Estive presente em sua última cavalgada, esta que aconteceu na cidade de Dias D'ávila, quando ele de repente saiu da inércia e deu uma "carreira com o cavalo" deixando a mim e a meu primo Netinho comendo literalmente poeira. Até hoje não acreditamos que nosso avô (naquela idade), seria capaz de cavalgar naquela velocidade e deixar-nos para trás. Vai ver ele já sabia.  Ah, são tantas lembranças...
Saudades eternas meu voinho."

------------------------------

Memorias eternas:

- Relato do neto Euvaldo Leal Serravalle Neto:
  
"Lembro dos pés de fruta que ele adorava, a nossa criação de caranguejos, de Seu Jorge Vergas, o nosso capataz que era um faz tudo na fazenda, selava os cavalos para ele cavalgar sozinho e com os netos, pescava no Rio Jacumirim peixe traíra e Pitú, eram essas coisas que meu avô mais gostava de fazer."


bottom of page